quarta-feira, 12 de junho de 2013

Antes abismo, agora presença e sempre eternidade
















Foi quando olhei para trás
E os meus olhos fitaram o abismo
E tu me deste a mão,
Que percebi que a ia guardar
No bolso da alma para sempre,
O que não é muito tempo
Quando o amor chega e
Exige eternidade.

Agora sei que mesmo quando não estás aqui,
Aqui estás ao meu lado,
Aqui está a tua mão que me guia
Na subida e na descida
E me esmaga os dedos
Como se carne e ossos se fundissem num só.

Não me espanta a queda.
Caio nos teus braços,
Na força muda que me enlaça
E suspende o medo,
E estica o fio do horizonte para nós dois,
Lá onde o amor amanhece e se eterniza.

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