sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Alma gémea


Estejamos em paz (Beatriz Prestes)



Quando o céu ainda não tinha nome
e a Terra era apenas uma promessa,
chamei por ti da alvorada das estrelas.

Ainda os deuses dormiam no limbo
e a sua vontade não rasgava universos,
chamei por ti na madrugada dos tempos.

A voz se me perdeu nos ventos de Samsara
e na alma eterna tatuei o teu nome,
porque mesmo no silêncio mortal chamarei por ti.

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Quando o nome se tatua na alma, não há tempo que apague a vontade de dar voz ao chamamento para viver regresso.
Excelente poema. Gostei muito.
Gosto muito, aliás, de toda a tua poesia.
Beijo.