terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Não sei quem és




















De madrugada eu não sei quem és nem que nome tens,
Serás fogueira, silêncio ou mesmo escuridão,
Ou talvez ausência, tristeza, paixão.
De madrugada perco-te o nome, o norte, o tino, a existência.
Não sei sequer de onde vens,
Que razão prolonga a tua ausência.
Relembra-me o teu nome ao sol nascer,
Quem és tu para mim na crua luz desta alvorada nua.
Porque te quero esquecer na madrugada
E reaprender-te na fria margem do meu dia.