fauno sem luz nem cor,
desenho abraços na noite
e escrevo rostos nas estrelas.
Quando a tua sombra curvada
da espuma do cansaço se assomar,
acenderei a Lua para que me vejas.
Aqui estarei para me salvares,
por entre a noite, a madrugada e beijos de luar,
fingindo humanidade no tempo da eternidade,
ninfa escondida na eternidade do tempo.
Foto: Pan e Selene de Danae
1 comentário:
A cor da curva,aqui quando fuga
desenha na espuma o que não flutua
o cansaço te abraça e o tempo te salva
somas noturnas entre a eternidade.
A humanidade fingida num tempo de eternidade
aqui estarei entre os que já estão salvos
na curva ou na espuma a soma do cansaço
a cor do desenho e o noturno abraço.
Escrevo:curva e assombro a ninfa noturna
espero rostos contritos e acendo madrugadas escondidas e apagadas
as estrelas e o luar do fauno que beija a eternidade
luz e sombra vejo em tempo de luar.
Ninfa escondida num tempo eterno
o beijo da lua na madrugada noturna
veja o luar acendendo e assombrando transeuntes
na sombra dos rostos escrevo:estrelas
espero na curva sombrio a luz do fauno.
Enviar um comentário